Casa Positiva

Se você chegou até esse poste é bem provável que a modernidade levou a tranquilidade embora da sua vida. Acertei? É o relógio não para, sua lista de tarefas que só aumenta, você é bombardeada de informações o tempo inteiro e quando o dia acaba, você deite a cabeça no travesseiro já pensando no dia seguinte. Não é à toa que as pessoas nunca estiveram tão ansiosas. Desacelerar está sim a cada dia mais difícil porque, seja no trabalho ou na vida pessoas, a modernidade quer sempre mais da gente. Mas não é por isso que vamos nos deixar ser engolidos por ela. Desacelerar é um exercício diário de pequenas práticas, que aos poucos, com paciência e flexibilidade, vão se tornando hábitos naturais. Hoje vamos focar em 4 delas: Tente fazer menos coisas. Você não precisa se cobrar uma performance além do seu limite. O que é possível pra você é suficiente por hoje. Esteja presente de verdade nas suas atividades e relações. Faça suas refeições longe das telas, olhe nos olhos das pessoas, comtemple

Todos já sabemos o quanto a masculinidade tóxica (com todos os tabus e agressões que ela carrega) é letal para as mulheres. Mas a verdade é que apesar da sua violência ser alarmante contra elas, as questões da masculinidade também ferem e matam os próprios homens. As crenças de que homem não chora, de que homem é forte, de que homem deve passar por tudo calado, de que se cuidar fisicamente e emocionalmente é "coisa de mulher" e várias outras crenças, são extremamente nocivas à saúde deles. Um exemplo claro dos efeitos de tantos tabus acerca da masculinidade são os dados do Ministério da Saúde, do ano de 2022. Esses dados indicam que os homens cuidam seis vezes menos da própria saúde do que as mulheres. E infelizmente não para por aí. Em 2019 a Organização Mundial da Saúde (OMS) já afirmava que os homens representam 76% dos casos de suicídio no Brasil. Isso é muito grave. É urgente que, enquanto sociedade, a gente consiga criar espaços para conversar sobre as questões da mascu

São muitos os motivos que nos levam a precisar de um acompanhamento psicoterápico. Identificar a necessidade nas crianças exige um olhar atento, porque elas não verbalizam seus sentimentos e questões internas como adultos. Então fique de olho em sinais de que algo não vai bem, como: Choro excessivo; Irritabilidade; Timidez excessiva; Birras e malcriações; Isolamento; Agressividade; Medo de ficar em algum ambiente sozinho; Ciúmes após o nascimento de uma nova criança; Necessidade extrema de proximidade com os pais ou cuidadores; Dificuldades escolares; Ter medo ou não querer ir à escola; Demorar a falar ou andar; Separação dos Pais; Perda de algum familiar; Mudanças no comportamento em geral. Se você identificar algum desse sinais ou um conjunto deles, não se apavore e procure ajuda profissional. O acompanhamento psicológico na infância constrói com a criança uma vida emocional equilibrada, ensinando de forma lúdica a importância de entender as emoções para enfrentar os conflitos de for

Nós precisamos cada vez mais educar nossas crianças de forma humanizada. Primeiramente porque violência infantil é crime previsto em lei. E, além disso, essa forma antiquada de educar deixa várias marcas no psicológico das crianças.  Já é comprovado que a violência interfere no desenvolvimento cerebral, podendo alterar a forma do cérebro da criança, por causa da elevação da produção de hormônios do estresse. Além disso, apanhar pode desencadear problemas de cognição e saúde mental, além de comportamento antissocial. Estudos das Universidades do Texas e da Virgínia identificaram que crianças submetidas a agressões até os cinco anos de idade demonstram mais problemas de comportamento ao longo do seu desenvolvimento, principalmente entre seis e oito anos. Já pesquisas da Universidade de Manitoba (Canadá) apontaram que as crianças que apanham não só são mais desobedientes na infância, como também sofrem na fase adulta com revoltas e comportamento violento. E mesmo agressões ditas (entre mu

Você sabia que a autoestima é a base da liberdade e da felicidade? Uma pessoa com autoestima elevada lida com os desafios e conflitos da vida com mais serenidade e segurança. Mas o que devemos fazer para chegar nesse patamar? A resposta é: construir a autoestima desde a infância. Desde os primeiros momentos de vida toda criança tem a necessidade de ser amada e cuidada inicialmente pela mãe e, aos poucos, pelas outras pessoas do seu convívio. Por volta dos 2 anos ela já começa a entender que está inserida em um universo julgador e esse será o seu primeiro grande conflito. É a forma como os seus adultos lidam com essa questão que vai determinar se essa criança será um adulto seguro ou inseguro. É uma grande responsabilidade, não é verdade? Mas com muito afeto e até mesmo orientação profissional essa tarefa vai ficando cada vez mais natural. Separei algumas dicas de atitudes que vão te ajudar bastante nesse processo: 🌱 Demonstrar reconhecimento e respeito pelo esforço da criança, elogian

A suspeita de que alguém próximo está passando por tanto sofrimento a ponto de ter pensamentos suicidas, pode ser bastante desafiadora. Mas com jeito e afeto você pode ajudar essa pessoa. Comece se atentando a alguns possíveis sinais, como: TRISTEZA EXTREMA E ISOLAMENTO: São sinais de depressão que com o tempo pode levar ao suicídio. FRASES DE ALERTA: “Eu não aguento mais”; “Eu preferia estar morto”; “Eu sou um fracasso"; “Os outros vão ser mais felizes sem mim”; "Sou um peso para todo mundo”. ABUSO DE BEBIDAS, DROGAS E REMÉDIOS: É um comportamento de fuga da realidade que gera prazer imediato. RESOLUÇÃO DE PENDÊNCIAS: Como se fosse fazer uma viagem longa, a pessoa paga dívidas, se despede de pessoas, se desfaz de coisas, etc. É sinal de que o suicídio já foi definido. MELHORA APARENTE: Se a pessoa tem uma melhora repentina, fique atento. Não é porque ela deixou de demonstrar tristeza, que ela está mesmo se sentindo melhor. Para ajudar essa pessoa que apresenta um ou mais

Primeiro vamos concordar que é sim importante que exista um mês de conscientização e combate ao suicídio. Certo? Dito isso, vamos pensar um pouco sobre o assunto. Questões de saúde emocional como a depressão e o suicídio, são problemas de saúde pública, psicossocial, política e até mesmo cultural, que deve ser tratadas para além da conscientização do Setembro Amarelo.  Os cuidados com a mente envolvem diversas práticas e precisam de ações políticas e sociais que de fato auxiliem no combate ao suicídio. Nós não podemos apenas informar as pessoas e deixar o trabalho todo nas mãos delas.  Isso porque além de a questão pedir mais aprofundamento, ela também precisa de toda uma estrutura capaz de oferecer a assistência multidisciplinar de qualidade que a nossa sociedade tanto precisa.  Sem contar que a prevenção do suicídio também passa pela redução de questões político-sociais como, por exemplo, o desemprego, a fome, o racismo, o machismo e vários outros problemas que maltratam a nossa popu

  Cuidar da sua saúde emocional é um exercícios diário que não tem fórmula secreta, porque cada pessoa é única. Mas existem algumas coisas que nos fazem bem universalmente. Sabia? Algumas são bem simples e outras precisam de um pouco mais de dedicação e paciência, mas você consegue. Confira! 1. SE CONHEÇA BEM Uma plantinha que conhece as forças e fraquezas do seu caule, que sabe qual tipo de terra a favorece e que entende as suas fases, cresce mais forte. 2. CUIDE-SE COM CARINHO O seu corpo e a sua mente precisam de atividade física, de sono de qualidade, de bastante água e de uma alimentação equilibrada. 3. SEJA GENTIL CONSIGO É mais difícil do que parece, né? Eu sei, mas continue tentando. O auto acolhimento é um verdadeiro adubo.  4. CRIE LAÇOS REAIS Cerque-se de quem você gosta. Se conecte verdadeiramente quem te faz bem. Uma plantinha só não faz jardim.  5. SE PERMITA ERRAR E RIR DE SI Lembra do auto acolhimento? Ele anda de mãos dadas com a leveza. E todos os clichês que você con

Quando alguém te conta que está fazendo terapia, é bem provável que você se preocupe se está tudo bem com ela, não é? Mas a verdade é que não precisamos estar vivendo um momento difícil para colher os benefícios da psicoterapia. Aqui vão 5 deles: 1. Mergulhar no autoconhecimento; 2. Conversar com alguém que te escute com neutralidade; 3. Melhorar a sua autoestima; 4. Aprender a se expressar melhor; 5. Enxergar com clareza o seu momento de vida. A verdade é que essa lista poderia ser infinita, de tantas coisas que a psicoterapia pode fazer por nós, seja qual for a abordagem. Aqui na Casa Positiva são trabalhadas a Psicanálise e a Psicologia Positiva. Acesse nosso site e entre em contato para saber mais. Positivamente, Casinha 🌼

Em uma atualidade onde somos constantemente estimulados a fugir e ignorar nossas emoções, em prol de sustentar fragilmente uma felicidade forçada, se torna realmente difícil escapar dos efeitos colaterais da Positividade Tóxica.  Esses efeitos se manifestam em nossos corpos e mentes, porque ao suprimirmos nossas verdadeiras emoções elas são somatizadas e acabam encontrando uma forma de se refletirem em nós.  Seja através de algum desconforto como uma dor de cabeça persistente, uma insônia frequente, uma gastrite nervosa, oscilações radicais de humor ou até mesmo em forma de depressão. Quantas vezes nos últimos tempos você se viu com algum desconforto ou sintoma como esses, sem entender de onde ele surgiu? Se a resposta é "algumas", talvez seja a hora de botar o pé no freio e observar como você tem lidado com as suas emoções.  Você foge delas ou as acolhe? Com qual frequência você ignora o que sente? E com qual frequência valida? Você julga as suas emoções? Senti-las é frustra