Quais os benefícios de educar sem violência e como a Psicologia pode te ajudar nessa missão
Nós precisamos cada vez mais educar nossas crianças de forma humanizada. Primeiramente porque violência infantil é crime previsto em lei. E, além disso, essa forma antiquada de educar deixa várias marcas no psicológico das crianças.
Já é comprovado que a violência interfere no desenvolvimento cerebral, podendo alterar a forma do cérebro da criança, por causa da elevação da produção de hormônios do estresse. Além disso, apanhar pode desencadear problemas de cognição e saúde mental, além de comportamento antissocial.
Estudos das Universidades do Texas e da Virgínia identificaram que crianças submetidas a agressões até os cinco anos de idade demonstram mais problemas de comportamento ao longo do seu desenvolvimento, principalmente entre seis e oito anos.
Já pesquisas da Universidade de Manitoba (Canadá) apontaram que as crianças que apanham não só são mais desobedientes na infância, como também sofrem na fase adulta com revoltas e comportamento violento.
E mesmo agressões ditas (entre muitas aspas) como “mais leves”, trazem consequências negativas como o aumento da agressividade, o comprometimento da relação com os pais e a baixa autoestima, segundo publicação do Journal of Family.
Não faltam são bons motivos para adotarmos de vez a educação do afeto. E algumas metodologias podem nos ajudar nesse processo. Como é o caso da Disciplina Positiva e da Comunicação Não-Violenta.
A Disciplina Positiva (de Jane Nelsen, Alfred Adler e Rudolf Dreikurs) incentiva que as pessoas se entendam através do reconhecimento das emoções. Essa abordagem desaprova chantagens, suborno e castigos, para estabelecer o bom comportamento sem condicionamento, assim como a troca de afeto.
Para isso ela se baseia em alguns critérios como, por exemplo, o sentimento de pertencimento e de conexão entre a criança e a família, o respeito mútuo e o incentivo da cooperação, do desenvolvimento da responsabilidade e da autonomia.
Já a Comunicação Não-Violenta (de Marshall Rosenberg) nos convida a falar e escutar a partir de um lugar de empatia e atenção, para desenvolver o respeito mútuo e a segurança emocional.
Assim como a abordagem anterior, a Comunicação Não-Violenta também nos direciona ao reconhecimento das nossas emoções. Para que através da autoconsciência a gente consiga estabelecer uma comunicação menos reativa, mais amorosa e assertiva.
É verdade que educar é bastante desafiador. Mas a educação humanizada não precisa ser encarada como algo impossível de se alcançar. Abrace as ferramentas que a Psicologia coloca ao seu lado e siga firme em sua missão. Você verá que os resultados virão regados em muito amor, fazendo toda a sua dedicação valer a pena.
Positivamente,
Casinha 🌼
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