Suas escolhas são -de fato- livres?
Elas atendem às demandas do seu “Eu verdadeiro” ou do seu “Ego”?
O caminho da liberdade deveria ser óbvio, mas não é tão fácil assim, não o vivemos diretamente. Nossa mente se divide no que “vemos” de dentro de nós mesmos e chamamos de Eu, e de quando “olhamos” através da expectativa do outro, do mundo externo (seja para agradar, para pertencermos ou nos envaidecermos) o que chamamos de Ego.
Assim, devido a todos os nossos anseios externos, e da pressão de pertencermos ao mundo, vivemos a partir de um ego que criamos pouco a pouco.
É muito difícil esse processo de desapego para vivermos autenticamente. Automaticamente passamos a olhar tudo na lógica do “Eu e o resto”. Porém, não existe essa dissociação. A pétala pode dizer “eu sou uma pétala”, e também “eu sou uma Flor”. A separação é uma criação mental e cultural, nada existe separado de nada. Intersomos.
Quando nos apegamos ao ego, nasce nossa identidade cristalizada e com resistência à mudança, uma falsa sensação de liberdade. No entanto, “tudo muda”. Quando libertamos a mente de uma identidade egóica, permitimos mudar. O caminho desse processo é atuamos com autorresponsabilidade.
Dessa forma, a intensidade da nossa necessidade de pertencer, de agradar, de sermos, aos olhos dos outros diminui, com isso nos sentimos livres, livres para sermos e para vivermos de acordo com o nosso Eu.
“Liberdade exige responsabilidade, liberdade sem responsabilidade é loucura.” - Josué Duarte.
Positivamente,
Milena Mendonça
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