PacienteMente Margarida
"Bem me quer, mal me quer?" O querer-se bem da Margarida passa por critérios e autocríticas ferrenhas. Ela não permite-se errar. Ser menos que seu critério.
O critério foi desenvolvido ao longo de sua infância ou adolescência, por julgamentos de outros ou simplesmente por temê-los. A crítica aos outros também acontecia da parte dela, ela tinha medo de receber as críticas que ela também fazia.
Então, passou a calcular toda a sua imagem. O que vestir, o que dizer, o que escolher, o que viver. Menos que o seu critério não se permitia. Apesar de desinibida e expansiva, com o tempo sua autoestima foi ficando baixa, afinal, era difícil lidar com sua autocrítica.
Nada era suficientemente bom, as pessoas poderiam descobrir que ela não era “suficiente”, ou uma “fraude”. Tudo coisa da autocrítica da própria Margarida.
Ah, mas quando a Margarida finalmente se permite falhar, ser vulnerável, ou seja, ser real e não ideal. Acolhendo seu eu ao invés do seu ego. Ela alegra, inspira, realiza e perfuma. Uma Margarida munida de autoestima, sendo e florescendo, sem medo do julgamento do outro e de si, é a coragem, o gozo, é vida não só pra si, mas para o coletivo inteiro.
Positivamente,
Milena Mendonça
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