Fica cada vez mais claro que queremos pessoas reais para se conectar, profissionais reais e não mega empresas que o serviço de SAC provavelmente não vai responder caso precise reclamar algo. Chega a ser até estranho se há 20 anos imaginássemos que num mundo tão tecnológico de 2020 as pessoas se importariam tanto em se comunicar com pessoas reais e não com robôs. Picasso, nesta tela chamada ‘Mulher no espelho”, feita em 1932, retrata uma mulher que ao se olhar no espelho, vê outra pessoa, totalmente diferente, distorcida e sofrida representada pelas cores fortes. A mulher que se olha, tem metade da face apática e a outra metade saudável. Ela não se reconhece e abraça a imagem refletida tentando consolá-la ao ver tanto sofrimento. Muitas vezes a imagem que tentamos mostrar para os outros, nem sempre corresponde à nossa própria imagem. Perceba o ciclo que se forma: A mulher saudável se mostra para o outro diferente do que ela é, refletindo sua imagem destorcida e tornando-a triste e melan...
Por, Milena Mendonça – psicóloga Pessoalmente, a psicologia sempre me fascinou como uma profissão capaz de melhorar a vida das pessoas, que nos ajuda a sermos mais felizes, levar uma vida mais plena e resolver nossos problemas humanos, ou seja, florescer. Desde 2007 é minha profissão e minha prática profissional me emociona, me estimula intelectualmente e me dá sentido! Considero a melhor das profissões e sinto-me afortunada por poder praticá-la. Ainda na graduação, me identifiquei muito com a Psicanálise em especial, porque Freud sempre se preocupou com a cura, “cura pela fala”, como ele nomeava, livrando o paciente dos sintomas para sempre, por meio de catarse e insights. Em nossa formação, aprendemos como o comportamento humano funciona, como fazer as pessoas superarem seus distúrbios, dilemas, conflitos… Isso é básico em nosso trabalho, mas a prática profissional me ensinou que o cerne do que nós, psicólogos, fazemos é melhorar a relação entre pessoas com eles mesmos ...
Quando nascemos, nossa mãe é o centro do nosso mundo, nosso abrigo, nosso alimento e grande parte de nossa própria identidade nessa fase da vida. É uma fase na qual estamos intensamente sintonizados, não apenas com o mundo físico, mas principalmente com o mundo emocional dela. Mães física e emocionalmente presentes constituem um “mundo ideal”, no qual o bebê encontra suporte para suas necessidades de desenvolvimento emocional e cognitivo. Entretanto, não é sempre que esse nível de dedicação é possível. Eventualmente, a mãe não consegue ou não tem disponibilidade para estar presente de maneira a suprir completamente as necessidades do bebê. A pergunta principal aqui é: o que acontece quando a mãe não está emocionalmente presente? A mãe emocionalmente ausente não fornece muitas das funções esperadas de uma “boa mãe”, já seu coração não está disponível para a criança e, dessa forma, ela não cria um vínculo emocional com seu filho. Segundo a psicoterapeuta americana Jasmim Lee Cori,...
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