Até onde respondo por mim no trabalho?
Ser responsável por algo ou alguém indica (ou pelo menos deveria indicar)
um nível alto de exigência e compromisso consigo e com o outro, seja esse
outro pessoa, instituição, animal, ou qualquer outro ser. Discutir sobre a
responsabilidade traz o tom de papel ativo sobre minha vida, iniciando
por um processo de percepção de si mesmo, seguido por um processo de
tomada de consciência para então desembocar em mudanças de atitude.
Em outras palavras, ser ativo nos processos decisórios da minha vida é
assumir as rédeas das situações, é “não deixar a vida me levar”, mas guiar
os caminhos por onde quero e preciso me estabelecer enquanto sujeito
em desenvolvimento. Quando projetamos isso nas relações de trabalho,
podemos facilmente relacionar a responsabilidade à autonomia e nos
questionar: até onde posso responder por mim mesma? Tenho autonomia
para tomar decisões a partir do meu referencial do que é mais indicado
para este momento da minha equipe ou do meu próprio trabalho?
Até neste exemplo, podemos discutir sobre a autorresponsabilidade.
Como assim Dra Lidiane? Vamos refletir: A ação de assumir a
responsabilidade de algo que é contraditório aos seus valores te parece
saudável? Buscando me fazer ainda mais clara: Sendo honesto ao extremo
você aceitaria se responsabilizar por uma caixa de empresa que promove
Caixa2?
As consequência tanto positivas quanto negativas advirão das tomadas de
decisão pelas responsabilidades assumidas, sejam elas cumpridas ou não,
até porque dizer que TEM a responsabilidade não significa dizer que
AGIRÁ conforme o esperado.
Como então sair desse engodo? Assuma para si mesmo que problemas
sempre existirão e que pode sugerir e/ou executar melhorias para sua
própria vida no trabalho sem depender necessariamente de indicações
externas. Monte seu plano de ação, defina seus objetivos e monte seus
caminhos: ninguém conhece mais você do que você mesmo. Pare de jogar
a culpa nos outros e comece a refletir sobre possibilidades de mudanças
que comecem por você!
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