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Intestino e Cérebro: saiba sua relação e como a alimentação influencia.

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Intestino por muitos é conhecido apenas como órgão relacionado a digestão, mas seu papel vai além. Há uma comunicação muito forte no eixo intestino-cérebro e a todo momento um envia mensagem ao outro. Quer um simples exemplo? Sabe quando você vai apresentar aquele trabalho super importante, onde, fica ansioso e preocupado? Bate aquele famoso “frio na barriga” e até mesmo, desconfortos abdominais. Pois é, o cérebro é capaz de modificar as sensações e movimentos do nosso intestino, assim como o intestino também consegue afetar nossas emoções. O estilo de vida sedentário juntamente com uma má alimentação, levam a um desequilíbrio na nossa microbiota intestinal (bactérias de habitam o intestino), gerando sensações de inchaço abdominal, excesso de gases, aumento de estresse e ansiedade, por exemplo. Ter uma alimentação balanceada rica em prebióticos e probióticos, é fundamental para manter o intestino e cérebro saudáveis. Prebióticos são fibras que alimentam os probióticos (bactéri

Cuidar no Isolamento

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Uma preocupação que todos estão tendo é: qual a consequência da quarentena para as crianças? A outra preocupação é: como não surtar com o excesso de atribuições do cuidador sem rede de apoio? A longo prazo pode ocorrer consequência pelas crianças terem tido essa experiência de não poder sair de casa, de enclausuramento, de não poderem ir à escola. É verdade que ainda não tem investigações sobre esse tema, nem sobre nada parecido. Nesse momento nos validamos da observação clínica e do que alguns pesquisadores estão recolhendo para logo poder mostrar resultados. Não temos ainda informações de sequelas generalizadas para essa situação. Sabemos que em situações onde corremos risco ou os demais, existe uma vulnerabilidade a essas sequelas futuras. Existem pesquisas que falam sobre as sequelas de crianças que vivem com suas mães em presídios. Eu inclusive já pude contribuir com esse tipo de investigação, durante meu estágio e pesquisa científica no presídio feminino de Aracaju. E me apego a

A ambivalência com que os brasileiros estão lidando com a quarentena

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O atual isolamento social imposto a nós brasileiros e as recomendações de sair somente qdo necessário e algumas pessoas desobedecendo essa imposição. Enquanto seus outros pares aceitam a imposição e se isolam saindo apenas quando necessário. Será sobre isso essa reflexão. Alguns brasileiros usam a lógica, saem das suas tocas e orgulhosamente expõe seus privilégios como totens nas redes sociais. Enquanto muitos outros priorizam as origens, as famílias, a comunidade, mesmo não vendo lógica, seguem as imposições por respeito, seguem o primordial, o primitivo. Perdemos nossa empatia, quando agimos meramente pelo nosso próprio pensamento lógico. Assim, nos distanciamos,  perdemos o vínculo. O livro de Freud “Totem e Tabu” nos dá uma luz sobre o que está por trás disso. Em que ele faz uma analogia entre o homem primitivo, o neurótico (desenvolvido), o indivíduo, e o nós.  E para entendermos essa nota e minhas reflexões, gostaria de colocar os significados dessas duas palavra

Alimentação durante a quarentena

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Estamos passando por momentos de mudanças! Mudar nunca foi fácil para o ser humano, mas a vida faz esse pedido e nos faz entender que podemos reorganizar tudo de uma maneira diferente e até melhor. Ficar em casa por conta do Covid-19 nos faz pensar em rever nossa alimentação para uma conduta saudável. Pode ser uma tarefa difícil, mas não é impossível. Vamos tentar? Como já disse aqui antes, não existe alimento que nos faça ficar imune ao Coronavírus, mas existem alimentos que que consumidos diariamente e em conjunto com outros alimentos ajudam nosso corpo ficar forte, nutrido e com o sistema imunológico em alta. É bem válido uma organização alimentar na hora  da compra, na hora da preparação e na hora do consumo dos alimentos. Estamos menos ativos, inseguros e ansiosos, cenário perfeito para usar os alimentos de maneira errada. Frutas, verduras, legumes  ajudam a saciar a vontade de cair na tentação e no excesso. Organizar sem rigidez, respeitando cada fase individual da nossa vi

Transtorno Desafiador Opositivo: como lidar, o que é, sintomas e tratamentos

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Assim como qualquer adulto, as crianças também podem ter seus momentos de raiva e indignação. Afinal, sentir raiva é uma manifestação instintiva do ser humano e é importante que cada indivíduo aprenda a controlá-la. No entanto, quando os episódios de raiva são constantes e a criança se recusa a obedecer e adquire o hábito de discutir com adultos, é possível que ela tenha Transtorno Desafiador Opositivo (TDO), condição comportamental da infância, caracterizada por constantes episódios de desobediência e hostilidade. É preciso ter cautela para diagnosticar a doença, já que muitas vezes é difícil distinguir o transtorno desafiador opositivo de um comportamento normal de busca de independência. O importante é considerar a frequência e a intensidade dos episódios. Os principais sintomas de TDO são: . Acessos de raiva frequentes . Frequentes discussões com adultos, particularmente com os que fazem parte de sua rotina . Recusa-se a trabalhar em grupo . Não aceita ordens . Não

Sobre Ser e Ser Parte

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Certa vez ouvi de um professor que um casal feliz era aquele em que cada indivíduo respeitava a jornada individual e espiritual do outro. Esse respeito é muito mais que apenas aceitar ou tolerar escolhas alheias, mas inclui caminhar lado a lado ainda que como testemunha de uma caminhada que não está no seu controle e domínio. Quando ele mencionou o termo "jornada espiritual", ela falava de intimidade e essência. Falava do que é sagrado para cada um. E isso pode ser bem diferente a depender de cada história. Nas dinâmicas familiares, nascemos e crescemos através do vínculo, mas nos encontramos com nós mesmos através da individuação. E assim, de maneira saudável é possível começar a construir seu caminho, nunca esquecendo de ser grato ao caminho que viveu até aqui. A abordagem Sistêmica (Terapia Familiar e de Casal) vai trazer um olhar também individual, porém ele é um olhar amplo e que investiga vínculos, relações, dinâmicas e padrões (muitas vezes tão repetitivos). Um olhar

Somos felizes e saudáveis com nossas escolhas alimentares?

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Observo muito o falar sobre como querem ver o nosso corpo, como querem que a gente sinta nossas emoções, como querem que a gente se alimente e o que devemos comer. Vejo que dizem qual alimento faz bem e o qual não faz. Propagandas que querem a todo custo colocar na nossa mesa alimentos que dizem que fazem bem, mas que ao mesmo tempo escodem seu processo de produção e até mesmo o que contém neles. Será que quando fazemos nossas escolhas elas são nossas ou são impostas? Será que elas são saudáveis e nos fazem bem? Será que elas nos deixam felizes? São perguntas que nos levam ao processo de autoconhecimento que nos trazem ao que realmente é importante pra gente. Comer também é um ato de busca interior. No processo alimentar vejo que as sensações, a mídia, o social e nossa falta de conhecimento da gente mesmo nos levam a alimentos que não nos farão bem por serem escolhas que não estão dentro da nossa verdade. São escolhas que não respeitam as nossas fases, nosso te

Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes

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Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes.  Principalmente considerando perspectivas pessoais e até culturais. Mas a Comunicação Não-Violenta (CNV), de Marshall B. Rosenberg, propõe não somente que consideremos os sentimentos e vulnerabilidades do outro com mais cautela, ela nos ajuda a desenvolver uma conexão pelo coração e pela empatia. E esse processo não é nada estático. É um movimento constante, que questiona seus próprios julgamentos, treinando um olhar mais sensível e atencioso ao que realmente importa nos relacionamentos. Mas falemos de casais. Observar sem julgar, identificar sentimentos, perceber necessidades e aprender a pedir o que você realmente precisa. Esses são os pilares da CNV. Não parecem perfeitos para o cotidiano íntimo e intenso do casal?! Para tanto, é preciso se reconhecer na fala que fere e desconsidera o sentimento do outro, mesmo que a sua dor possa de alguma maneira trazer a sensação de que uma fala mais agressiva é justificáv

Saúde mental em tempos de Corona Vírus

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Como você tem lidado com as últimas notícias sobre o coronavírus? Diante da incerteza gerada por esse tipo de situação de emergência sanitária e de isolamento social, a ansiedade tem tomado conta dos discursos tanto no consultório quanto no meu convívio social. Percebo que nessa situação, existem pessoas conscientes e adaptativas, outras em pânico e extremamente assustadas e algumas em negação da gravidade do problema. Interessante que uma paciente conversando comigo citou que lembrava que na época minha primeira gestação, era o período de surto da zika. E que nessa segunda, estou bem no surto do coronavírus. Me perguntou como estava me sentindo, preocupada comigo. O que ela não sabia é que quando morei em Buenos Aires, tb vivenciei o surto da “gripe suína”, lembra disso? E apesar de no primeiro momento nos preocuparmos muito. Se seguirmos a risca as recomendações e pensamos coletivamente, fica tudo bem. Achei que seria importante falar sobre essa minha experiência na Argen

Flores e espinhos - O início da jornada

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Quem já ouviu falar da “jornada do herói”? Joseph Campbell, na obra O Herói de Mil Faces, analisa diversos contos e mitos e aponta a existência de doze etapas que constituem o percurso pelo qual, necessariamente, um personagem deve trilhar até estar apto a tornar-se um herói. Somos todos heróis. Sim, somos e vivemos estas etapas. Travamos lutas diárias a fim de servir a uma causa nobre. O valor da causa fala diretamente do propósito do herói em construção. Aqui vale desde a luta pela sobrevivência até o envolvimento em causas sociais de maior amplitude. E é na jornada que descobrimos nosso propósito. A primeira etapa de Campbell – “o mundo comum” – revela o entorno do herói: suas relações, seu trabalho, sua família, seus hábitos e vícios, forças e fraquezas. É aqui que reside as principais referências para definição da causa, do objetivo e do propósito da jornada. Há de se Reconhecer nosso lugar de origem, principais motivações, medos, inseguranças. Se você