Saúde mental em tempos de Corona Vírus
Como você tem lidado com as últimas notícias sobre o coronavírus?
Diante da incerteza gerada por esse tipo de situação de emergência sanitária e de isolamento social, a ansiedade tem tomado conta dos discursos tanto no consultório quanto no meu convívio social.
Percebo que nessa situação, existem pessoas conscientes e adaptativas, outras em pânico e extremamente assustadas e algumas em negação da gravidade do problema.
Interessante que uma paciente conversando comigo citou que lembrava que na época minha primeira gestação, era o período de surto da zika. E que nessa segunda, estou bem no surto do coronavírus. Me perguntou como estava me sentindo, preocupada comigo.
O que ela não sabia é que quando morei em Buenos Aires, tb vivenciei o surto da “gripe suína”, lembra disso?
E apesar de no primeiro momento nos preocuparmos muito. Se seguirmos a risca as recomendações e pensamos coletivamente, fica tudo bem.
Achei que seria importante falar sobre essa minha experiência na Argentina para te acolher. Aprendi muito com ela.
A primeira coisa que aprendi naquela experiência, foi que, por Buenos Aires ser a capital mundial da psicoterapia, o hábito de falar e elaborar sua fala através de conversas mais profundas com o outro, além do seu próprio analista, é algo comum lá. Então, sempre falávamos sobre nossos receios em grupos de pessoas próximas ou não. Acolhendo os medos e trocando boas experiências. Assim reconhecemos nossas emoções e encontramos apoio.
Outra característica cultural deles é questionar. Sempre buscando informações oficiais e jamais espalhando notícias falsas. É importante nos mantermos informados. Porém, é necessário que sejam de fontes confiáveis.
Informando sobre os fatos de maneira realista, nada de exageros e vitimismo, muito menos amenizando a realidade. A verdade e transparência protege e salva vidas.
Mas não bombardeie as pessoas de informações, nem busque incessantemente isso. Importante se informar, pensando em estratégias para se proteger, seguindo as recomendações dos organismos responsáveis (secretarias municipais e estaduais, ministério da saúde, OPAS, OMS).
O Brasil teve a “sorte” de já ter como exemplos outros países. É mais provável acertarmos. Aprendermos com o erro e acerto dos outros países.
Estou esperançosa que vamos conseguir conter o surto através desse isolamento. E com plus de mudar hábitos higiênicos permanente como aconteceu na Argentina. O que muda toda nossa sociedade para melhor.
Então, se recolha, se acolha, se conecte com os seus, e saiba que se precisar elaborar seus receios e medos, você pode sempre contar com a ajuda de um profissional Psicólogo. Que pode te atender online, no conforto de sua casa e com toda segurança.
Positivamente,
Milena Mendonça 🌻
Diante da incerteza gerada por esse tipo de situação de emergência sanitária e de isolamento social, a ansiedade tem tomado conta dos discursos tanto no consultório quanto no meu convívio social.
Percebo que nessa situação, existem pessoas conscientes e adaptativas, outras em pânico e extremamente assustadas e algumas em negação da gravidade do problema.
Interessante que uma paciente conversando comigo citou que lembrava que na época minha primeira gestação, era o período de surto da zika. E que nessa segunda, estou bem no surto do coronavírus. Me perguntou como estava me sentindo, preocupada comigo.
O que ela não sabia é que quando morei em Buenos Aires, tb vivenciei o surto da “gripe suína”, lembra disso?
E apesar de no primeiro momento nos preocuparmos muito. Se seguirmos a risca as recomendações e pensamos coletivamente, fica tudo bem.
Achei que seria importante falar sobre essa minha experiência na Argentina para te acolher. Aprendi muito com ela.
A primeira coisa que aprendi naquela experiência, foi que, por Buenos Aires ser a capital mundial da psicoterapia, o hábito de falar e elaborar sua fala através de conversas mais profundas com o outro, além do seu próprio analista, é algo comum lá. Então, sempre falávamos sobre nossos receios em grupos de pessoas próximas ou não. Acolhendo os medos e trocando boas experiências. Assim reconhecemos nossas emoções e encontramos apoio.
Outra característica cultural deles é questionar. Sempre buscando informações oficiais e jamais espalhando notícias falsas. É importante nos mantermos informados. Porém, é necessário que sejam de fontes confiáveis.
Informando sobre os fatos de maneira realista, nada de exageros e vitimismo, muito menos amenizando a realidade. A verdade e transparência protege e salva vidas.
Mas não bombardeie as pessoas de informações, nem busque incessantemente isso. Importante se informar, pensando em estratégias para se proteger, seguindo as recomendações dos organismos responsáveis (secretarias municipais e estaduais, ministério da saúde, OPAS, OMS).
O Brasil teve a “sorte” de já ter como exemplos outros países. É mais provável acertarmos. Aprendermos com o erro e acerto dos outros países.
Estou esperançosa que vamos conseguir conter o surto através desse isolamento. E com plus de mudar hábitos higiênicos permanente como aconteceu na Argentina. O que muda toda nossa sociedade para melhor.
Então, se recolha, se acolha, se conecte com os seus, e saiba que se precisar elaborar seus receios e medos, você pode sempre contar com a ajuda de um profissional Psicólogo. Que pode te atender online, no conforto de sua casa e com toda segurança.
Positivamente,
Milena Mendonça 🌻

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