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Transtorno Desafiador Opositivo: como lidar, o que é, sintomas e tratamentos

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Assim como qualquer adulto, as crianças também podem ter seus momentos de raiva e indignação. Afinal, sentir raiva é uma manifestação instintiva do ser humano e é importante que cada indivíduo aprenda a controlá-la. No entanto, quando os episódios de raiva são constantes e a criança se recusa a obedecer e adquire o hábito de discutir com adultos, é possível que ela tenha Transtorno Desafiador Opositivo (TDO), condição comportamental da infância, caracterizada por constantes episódios de desobediência e hostilidade. É preciso ter cautela para diagnosticar a doença, já que muitas vezes é difícil distinguir o transtorno desafiador opositivo de um comportamento normal de busca de independência. O importante é considerar a frequência e a intensidade dos episódios. Os principais sintomas de TDO são: . Acessos de raiva frequentes . Frequentes discussões com adultos, particularmente com os que fazem parte de sua rotina . Recusa-se a trabalhar em grupo . Não aceita ordens . Não

Sobre Ser e Ser Parte

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Certa vez ouvi de um professor que um casal feliz era aquele em que cada indivíduo respeitava a jornada individual e espiritual do outro. Esse respeito é muito mais que apenas aceitar ou tolerar escolhas alheias, mas inclui caminhar lado a lado ainda que como testemunha de uma caminhada que não está no seu controle e domínio. Quando ele mencionou o termo "jornada espiritual", ela falava de intimidade e essência. Falava do que é sagrado para cada um. E isso pode ser bem diferente a depender de cada história. Nas dinâmicas familiares, nascemos e crescemos através do vínculo, mas nos encontramos com nós mesmos através da individuação. E assim, de maneira saudável é possível começar a construir seu caminho, nunca esquecendo de ser grato ao caminho que viveu até aqui. A abordagem Sistêmica (Terapia Familiar e de Casal) vai trazer um olhar também individual, porém ele é um olhar amplo e que investiga vínculos, relações, dinâmicas e padrões (muitas vezes tão repetitivos). Um olhar

Somos felizes e saudáveis com nossas escolhas alimentares?

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Observo muito o falar sobre como querem ver o nosso corpo, como querem que a gente sinta nossas emoções, como querem que a gente se alimente e o que devemos comer. Vejo que dizem qual alimento faz bem e o qual não faz. Propagandas que querem a todo custo colocar na nossa mesa alimentos que dizem que fazem bem, mas que ao mesmo tempo escodem seu processo de produção e até mesmo o que contém neles. Será que quando fazemos nossas escolhas elas são nossas ou são impostas? Será que elas são saudáveis e nos fazem bem? Será que elas nos deixam felizes? São perguntas que nos levam ao processo de autoconhecimento que nos trazem ao que realmente é importante pra gente. Comer também é um ato de busca interior. No processo alimentar vejo que as sensações, a mídia, o social e nossa falta de conhecimento da gente mesmo nos levam a alimentos que não nos farão bem por serem escolhas que não estão dentro da nossa verdade. São escolhas que não respeitam as nossas fases, nosso te

Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes

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Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes.  Principalmente considerando perspectivas pessoais e até culturais. Mas a Comunicação Não-Violenta (CNV), de Marshall B. Rosenberg, propõe não somente que consideremos os sentimentos e vulnerabilidades do outro com mais cautela, ela nos ajuda a desenvolver uma conexão pelo coração e pela empatia. E esse processo não é nada estático. É um movimento constante, que questiona seus próprios julgamentos, treinando um olhar mais sensível e atencioso ao que realmente importa nos relacionamentos. Mas falemos de casais. Observar sem julgar, identificar sentimentos, perceber necessidades e aprender a pedir o que você realmente precisa. Esses são os pilares da CNV. Não parecem perfeitos para o cotidiano íntimo e intenso do casal?! Para tanto, é preciso se reconhecer na fala que fere e desconsidera o sentimento do outro, mesmo que a sua dor possa de alguma maneira trazer a sensação de que uma fala mais agressiva é justificáv

Saúde mental em tempos de Corona Vírus

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Como você tem lidado com as últimas notícias sobre o coronavírus? Diante da incerteza gerada por esse tipo de situação de emergência sanitária e de isolamento social, a ansiedade tem tomado conta dos discursos tanto no consultório quanto no meu convívio social. Percebo que nessa situação, existem pessoas conscientes e adaptativas, outras em pânico e extremamente assustadas e algumas em negação da gravidade do problema. Interessante que uma paciente conversando comigo citou que lembrava que na época minha primeira gestação, era o período de surto da zika. E que nessa segunda, estou bem no surto do coronavírus. Me perguntou como estava me sentindo, preocupada comigo. O que ela não sabia é que quando morei em Buenos Aires, tb vivenciei o surto da “gripe suína”, lembra disso? E apesar de no primeiro momento nos preocuparmos muito. Se seguirmos a risca as recomendações e pensamos coletivamente, fica tudo bem. Achei que seria importante falar sobre essa minha experiência na Argen

Flores e espinhos - O início da jornada

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Quem já ouviu falar da “jornada do herói”? Joseph Campbell, na obra O Herói de Mil Faces, analisa diversos contos e mitos e aponta a existência de doze etapas que constituem o percurso pelo qual, necessariamente, um personagem deve trilhar até estar apto a tornar-se um herói. Somos todos heróis. Sim, somos e vivemos estas etapas. Travamos lutas diárias a fim de servir a uma causa nobre. O valor da causa fala diretamente do propósito do herói em construção. Aqui vale desde a luta pela sobrevivência até o envolvimento em causas sociais de maior amplitude. E é na jornada que descobrimos nosso propósito. A primeira etapa de Campbell – “o mundo comum” – revela o entorno do herói: suas relações, seu trabalho, sua família, seus hábitos e vícios, forças e fraquezas. É aqui que reside as principais referências para definição da causa, do objetivo e do propósito da jornada. Há de se Reconhecer nosso lugar de origem, principais motivações, medos, inseguranças. Se você

Comunicação Não-Violenta

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Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes.  Principalmente considerando perspectivas pessoais e até culturais. Mas a Comunicação Não-Violenta (CNV), de Marshall B. Rosenberg, propõe não somente que consideremos os sentimentos e vulnerabilidades do outro com mais cautela, ela nos ajuda a desenvolver uma conexão pelo coração e pela empatia. E esse processo não é nada estático. É um movimento constante, que questiona seus próprios julgamentos, treinando um olhar mais sensível e atencioso ao que realmente importa nos relacionamentos. Mas falemos de casais. Observar sem julgar, identificar sentimentos, perceber necessidades e aprender a pedir o que você realmente precisa. Esses são os pilares da CNV. Não parecem perfeitos para o cotidiano íntimo e intenso do casal?! Para tanto, é preciso se reconhecer na fala que fere e desconsidera o sentimento do outro, mesmo que a sua dor possa de alguma maneira trazer a sensação de que uma fala mais agressiva é justificável.
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O Mindfulness é uma prática do budismo, que já existe há quase 3 mil anos e prega o “estar totalmente no presente’’. Em tempos de mídias sociais e diversas atividades tomando conta do nosso dia a dia, esta técnica de meditação convida você a parar por um momento e perceber como você se sente e o que se passa em sua mente, em seu corpo e no ambiente ao redor, sem críticas ou julgamentos. Vários estudos já foram conduzidos a fim de comprovar os diversos benefícios do Mindfulness para o corpo e para a mente. Os 10 principais benefícios do Mindfulness são: • Aumento da capacidade de concentração • Redução do estresse • Melhora da função cognitiva • Fim da insônia • Proteção do cérebro • Desenvolvimento da inteligência emocional • Melhora da criatividade • Melhora das relações interpessoais • Aumento da imunidade • Auxílio na perda de peso E como praticar o Mindfulness? Vá para um lugar tranquilo, sente-se de forma confortável e deixe de lado qualquer distração, como celular, T

A Ansiedade não é boa conselheira

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Controle. Eis a palavra chave para se entender muitos dos processos ansiosos que nos angustiam. Controle do que quer e de quem quer que seja. Para que, só assim, a gente sinta o coração desacelerar e a calma nos alcançar. Mas tentar controlar constantemente o que está do lado de fora não é uma estratégia muito eficaz para se sanar a ansiedade. É preciso refletir: "O que a gente verdadeiramente controla?". Uma pergunta chave que poderia ter um tanto de respostas filosoficamente aceitáveis e desafiadoras. Mas, independente das nossas dúvidas e limitações, faço aqui um convite para que todos reflitam sobre o que está em suas mãos. De verdade e, principalmente, em momentos de crise. Seja algo supostamente simples como a respiração, até algo nem sempre fácil de controlar como o que se diz e como se portar diante do outro. É preciso que se faça uma boa e profunda reflexão sobre o que podemos fazer de produtivo e positivo em situações difíceis. E deixar de dar ouvidos ao que a ansi

O que são PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais)?

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Elas estão nas ruas, nas hortas, nos campos, em vários lugares. Elas vêm conquistando seu espaço nas hortas por meio de cultivo ou simplesmente aparecendo espontaneamente em diferentes locais para regenerar solos trazendo equilíbrio ao meio ambiente. Muitas dessas plantas são comestíveis e apresentam índices nutricionais iguais ou superiores às hortaliças, raízes e frutos que estamos habituadas a comer. O termo PANC foi criado em 2008 pelo Biólogo e Professor Valdely Ferreira Kinupp e refere-se a todas as plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis, sendo elas espontâneas ou cultivadas, nativas ou exóticas que não estão incluídas em nosso cardápio cotidiano. (Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) : hortaliças espontâneas e nativas / organização de Marília Elisa Becker Kelen et al). Existe no Brasil pelo menos 3 mil espécies de plantas alimentícias com ocorrência conhecida no Brasil. Estima-se que em nosso País pelo menos 10% da flora nativa (4 a 5 mil espécies de p