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O que é Regulação Emocional.

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Por Isadora Lacerda, psicóloga. A regulação emocional pode ser entendida como sendo a competência do indivíduo para tomar consciência, identificar, tolerar e responder de forma efetiva à experiência e intensidade das emoções decorrentes de fatores externos (situações) ou internos (pensamentos). Pode ser entendida também como a capacidade de reconhecer as emoções e perceber como cada uma interfere nas ações cotidianas e, assim, lidar com elas de maneira efetiva. Todos os seres humanos possuem emoções, sendo que algumas são agradáveis — como a alegria e o amor — e outras causam desconforto — como o medo e a raiva. O importante é entender que todas as emoções possuem um papel fundamental na vida das pessoas, comunicando suas necessidades ou motivando a ação. Em outras palavras, todas as pessoas sentem medo, raiva, vergonha ou ansiedade, a diferença é que indivíduos com sólida REGULAÇÃO EMOCIONAL conseguem administrar essas emoções e canalizá-las para ações positivas e

Como o cérebro e o intestino se conectam.

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Por, Maria Irlan, Nutricionista  O cérebro e o intestino comunicam-se de forma dinâmica e complexa. O intestino é considerado pela comunidade cientifica como nosso segundo cérebro. Os gastroenterologistas calculam que o intestino tem cerca de 500 milhões de neurônios. Sim, neurônios, as mesmas células que constituem o cérebro! Os neurônios intestinais também estão encarregados pela produção de cerca 90% de serotonina, molécula que nos leva ao estado de bem-estar e felicidade. Além disso o intestino produz cerca de 80% do potencial de imunidade do corpo humano e é produtor de mais 30 mensageiros químicos. Esses mensageiros são encarregados de transmitir recados de um lado para o outro e estabelecer comunicação eficiente entre o intestino e o cérebro. Não estamos sozinhos, trilhões de bactérias vivem em perfeita harmonia (ou assim deve ser), protegendo nossa mucosa intestinal, produzindo vitaminas e ácidos graxos e auxiliando na conexão cérebro-intestino. Regulando saú

Gagueira tem cura?

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Por, Marcela Oliveira - fonoaudióloga  Todos nós, enquanto falantes, podemos apresentar o que chamamos de disfluências comuns na fala. Jornalistas, políticos e grandes comunicadores, não apresentam em seus discursos uma fala 100% fluente. Essas disfluências são o resultado das incertezas linguísticas relacionadas à formulação das frases ou pronúncia das palavras. São vários os fatores que justificam esta ocorrência e envolvem o nível de demanda da linguagem em termos linguísticos e cognitivos para o contexto em que a fala é utilizada, a familiaridade com o assunto tratado e as interrupções e velocidade da conversação do interlocutor . Além das disfluências comuns, a fala pode ser interrompida pelas disfluências atípicas ou gagas, presentes em pessoas que apresentam a gagueira. A gagueira é um distúrbio da fluência caracterizado por interrupções no fluxo da fala do indivíduo, impossibilitando, em alguns momentos, a produção da fala contínua, suave e sem esforço. A fluência

Entenda o que é autoaceitação para florescermos e fortalecermos.

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Por, Milena Mendonça – psicóloga A autoaceitação é a base que nos permite crescer e avançar em direção à felicidade e plenitude. O ponto que nos leva a olhar para nós mesmos e a nos amar como somos. O que é autoaceitação? Pensar analiticamente pode ser complicado quando o que temos de enfrentar tem a ver com um autoconhecimento consciente. Na nossa jornada, talvez o nosso maior desafio seja a autoaceitação. Não é fácil ficarmos "nus", quando o observador que atentamente nos observa somos nós mesmos. Aceitar-nos implica desviar-se de todo julgamento para nos tratar com afeição, abraçar nossas partes imperfeitas e mesmo assim reconhecer nosso valor. Significa separar-nos das exigências, ideais, críticas e perfeição para nos amar exatamente como somos. A autoaceitação implica encontrar a paz interior e se livrar das barreiras psicológicas e sociais que nos impedem de fazê-lo. Tais como rejeição por nossas características físicas ou traços de personalidade.

O que são hábitos orais deletérios?

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Por, Marcela Oliveira - fonoaudióloga    “Chupar dedo”, roer as unhas e respirar pela boca. O que isso tem em comum? Esses são apenas alguns exemplos de “Hábitos Orais Deletérios”, muito comuns na população, principalmente na infância e que trazem inúmeras consequências ao longo do desenvolvimento até a fase adulta. Mas afinal, o que são hábitos orais deletérios? São padrões anormais e habituais de contração muscular que podem interferir no crescimento craniofacial e no desempenho de suas funções e, tornam-se prejudiciais devido a sua repetição, geralmente associada a uma sensação de prazer, a fatores culturais e ao uso de hábitos pela família, que contribuem para a sua implantação e manutenção. Os principais “Hábitos Orais Deletérios” são: Sucção não nutritiva, que incluem a sucção digital (chupar o dedo) e o uso da chupeta; Sucção nutritiva artificial, representado pelo uso da mamadeira; Onicofagia (roer a unha), o bruxismo (ranger os dentes) e

O que é Dependência Tecnológica

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Por Isadora Lacerda – Psicóloga Os vícios, ou hábitos repetitivos que degeneram ou prejudicam o viciado e os que o cercam, acompanham o ser humano desde seu surgimento e ao longo de sua evolução. De acordo com o momento histórico da humanidade os vícios também se transformaram: substâncias e hábitos ligados à natureza evoluíram para substâncias e hábitos ligados ao consumo e ao conhecimento industrial e tecnológico. Drogas sintéticas disputam espaço com drogas derivadas da coca e do ópio. A dependência em álcool coexiste com o consumo descontrolado de bens materiais. Nesse panorama, que acompanha a popularidade de tecnologias digitais, enfrentamos agora os prejuízos e quadros de dependência que elas podem ocasionar e que configuram um “novo” vício: a nomofobia ou dependência digital . A nomofobia caracteriza-se pela ansiedade que resulta da “incapacidade de comunicação” na ausência de aparelhos celulares e computadores. Essa incapacidade de comunicação ge

O uso da tecnologia e os processos de aprendizagem.

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Por, Vanessa Barros - psicopedagoga  A sociedade atual advém da revolução tecnológica e seu desenvolvimento na produção e na área da informação, gerando predicados passíveis de assegurar à educação uma autonomia ainda inalcançada. Isto se dá à medida que o desenvolvimento das competências cognitivas e culturais determinadas para o pleno desenvolvimento humano passa a se ajustar com o que se espera no âmbito da produção. Consideramos que as transformações provocadas pelo uso do computador como ferramenta para o ensino é um recurso pedagógico muito importante que coloca desafios na apropriação do conhecimento e redefinições do papel dos professores nesse novo contexto. É impossível não aceitar a importância das constantes transformações pelas quais o mundo vem passando. Como educadores e indivíduos temos a necessidade de nos adaptarmos a essas inovações, tentando compreendê-las, incorporá-las, socializando experiências e introduzindo essas transformações, no âmb

Mindful eating. O que é comer Comer Consciente?

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Por Maria Irlan - Nutricionista  Mindfulness ou Atenção Plena é uma técnica que consiste em focar toda a atenção ao momento presente e pode ser utilizada por qualquer pessoa, independentemente de sua religião, cultura ou crença. Mindful Eating (comer consciente) é a prática do Mindfulness no ato de comer, um caminho para se sentir bem enquanto constrói um relacionamento mais saudável com a comida.  O objetivo é dá instrumentos para entrar em uma jornada de autoconhecimento e revisar hábitos alimentares. Mindful Eating tem sido utilizada em problemas de comportamento alimentar como a obesidade, anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Foi recomendada pelo Dietary Guidelines Advisory Committee ao governo americano como uma das melhores formas de controle de peso.     Abaixo citamos algumas características de comportamento diante de uma alimentação realizada de maneira consciente ou quando entramos no modo automático.   COMER DE FORMA CONSCIENTE  Est

O que é vício? Você acha que é a droga que vicia? Vamos refletir sobre isso.

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por, Milena Mendonça - psicóloga Pode começar como uma brincadeira, um desafio ou simplesmente uma experiência nova. Qualquer que seja a substância ou atividade, a freqüência e a maneira como você se relaciona com isso é que determina se você tem um vício ou não. Cair em um vício tem consequências muito negativas no corpo. E sobretudo, no órgão mais importante de todos: o cérebro. Qualquer vício pode se tornar um inimigo perigoso. Nenhuma pessoa está isenta. No entanto, nem todos ficarão viciados. Então, o que é vício? Considera-se que uma pessoa é viciada quando uma dependência psicológica se desenvolve, isto é, com respeito a um comportamento repetitivo e compulsivo a uma substância ou um hábito. Dependência psicológica e física coexistem - que é a resposta do corpo a essa substância. Em si, a definição de dependência se aplica à compulsão e à repetição do uso de álcool, nicotina, drogas opiáceas como heroína, cocaína e outros estimulantes. Mas e o jogo, o se

O que é Nutrição Comportamental

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Por, Maria Irlan - nutricionista Nutrir o corpo com saúde e vitalidade vai muito além de simplesmente contar calorias. A nutrição comportamental estuda como os seres humanos se relacionam com a alimentação, levando em consideração tanto o consumo de alimentos quanto o comportamento relacionado a ele. Trata-se de uma nutrição baseada no comportamento. A Nutrição Comportamental propõe a mudança de comportamentos sem perder os significados da alimentação e a capacidade crítica. Ela defende que o foco não seja apenas o peso eliminado pela pessoa, mas sim o bem-estar emocional e a melhora na qualidade da saúde, independentemente, de quantos quilos tenham sido perdidos. Respeitar a fome física e a saciedade, a vontade de comer e obter também prazer por meio da alimentação. Como resultado desse processo alcançamos uma mudança de mentalidade e hábitos alimentares com mais leveza e adesão, no qual os resultados se fixam de forma mais duradora e natural. Tornando o ato de co