Como criar filhos felizes

DICAS  DE COMO  CRIAR FILHOS(AS) FELIZES


1. Converse, desde cedo, sobre respeitar os limites do outro
Entender e respeitar o espaço do outro é algo que deve ser aprendido desde cedo. É importante que o(a) pequeno(a) compreenda os limites que existem entre o seu corpo e o seu espaço e o corpo e o espaço do outro. Seja em uma brincadeira ou, mais tarde, em um relacionamento, os meninos precisam saber ouvir e respeitar o “não”. Portanto, converse sempre com ele(a) sobre responsabilidade na relação, cuidado com o outro e o respeito acima de tudo.

2. Ensine sobre a importância de se cuidar
Portanto, ensine seu(a) pequeno(a), desde cedo, sobre a importância do autocuidado, de se alimentar bem, praticar atividades físicas e cuidar da própria saúde. Ouvir e cuidar do corpo é fundamental para uma vida mais equilibrada e feliz!

3. Permita que seu(a) pequeno(a) se expresse
Brincadeiras e aprendizado não precisam ser divididos entre coisas de meninos e coisas de meninas. As crianças são puras e livres de julgamentos e preconceitos e é fundamental que nós, adultos, não as limitemos. Permita que seu(a) pequeno(a) tenha a oportunidade de explorar o mundo e descobrir suas potencialidades tanto na profissão, quanto nas diferentes maneiras que ele pode contribuir para a sociedade. Acima de tudo, respeitando e incentivando  para dar sempre o seu melhor, seja qual for a sua escolha.

4. Divida as atividades domésticas igualmente
Participar e colaborar com as tarefas domésticas, não só é algo positivo para o desenvolvimento da responsabilidade e autonomia dos pequenos, como também é obrigação de todos que vivem na casa. Por esse motivo, é muito importante que as atividades do dia a dia sejam divididas entre todos da família, considerando a idade das crianças, mas nunca o sexo. Meninos e meninas utilizam e sujam a casa na mesma medida e, portanto, ambos devem colaborar para um lar mais organizado e confortável para todos.

5. Explique que ele(a) não precisa ser bom em tudo
Errar, não saber ou fracassar são coisas normais na vida e que, hora ou outra, vão acontecer. Entender que isso é uma oportunidade de aprendizado e que nem sempre ele vai ser o melhor em tudo, é fundamental para que ele(a) não se cobre tanto para atingir um ideal que, às vezes, não corresponde à sua realidade. Então, evite educá-lo(a) para ser competitivo(a) o tempo todo, mostrando a importância de dar o seu melhor, mas ensinando que sempre é possível ajudar, ser ajudado, aprender e ensinar!

6. Não relacione violência com amor
Ao dizer que quando um menino belisca ou puxa o cabelo de uma menina é porque está apaixonado por ela, naturaliza-se que amor pressupõe violência. Portanto, é importante conversar sobre o cuidado, o respeito, a honestidade e o afeto entre as pessoas, mostrando que o amor deve ser algo positivo e demonstrado de maneira carinhosa e respeitosa.

7. Ensine que meninos não precisam ser agressivos
Em muitos momentos, a masculinidade pode estar relacionada com a agressividade e é muito importante desconstruir essa ideia. Ser homem não precisa estar relacionado com controle, força e poder. Pelo contrário, ensine ao seu filho que não é preciso bater, ameaçar ou gritar para conseguir as coisas ou ser escutado.

8. Incentive seu (a) filho (a) a demonstrar suas emoções e sentimentos
Quando sentimos medo, dor, constrangimento ou saudades, é normal (e necessário) colocar esse sentimento para fora. Chorar não faz de nenhum de nós menos corajosos e fortes, e é muito importante que o seu pequeno entenda, desde cedo, que ele pode demonstrar suas emoções, sem que isso o torne “menos homem”. Dizer coisas como “homem não chora”, pode contribuir para que o pequeno reprima e esconda seus sentimentos e isso pode impactar em sua vida e suas relações.

9. Converse, converse e converse!
Enfim, converse, escute, discuta e reflita a todo momento junto com seu pequeno. Juntos, vocês podem dialogar e compartilhar ideias e opiniões sobre as melhores formas de agir, sempre com respeito e empatia. Afinal, um mundo melhor começa por nós e criar pequenos que se tornarão adultos gentis, responsáveis, seguros, participativos e felizes é muito importante para o mundo que queremos para nossos (as) filhos (as)!


Por , Vanessa Barros, psicopedagoga.

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