O que acontece quando a mãe não está emocionalmente presente?
Quando nascemos, nossa mãe é o centro do nosso mundo, nosso abrigo, nosso alimento e grande parte de nossa própria identidade nessa fase da vida. É uma fase na qual estamos intensamente sintonizados, não apenas com o mundo físico, mas principalmente com o mundo emocional dela.
Mães física e emocionalmente presentes constituem um “mundo ideal”, no qual o bebê encontra suporte para suas necessidades de desenvolvimento emocional e cognitivo. Entretanto, não é sempre que esse nível de dedicação é possível. Eventualmente, a mãe não consegue ou não tem disponibilidade para estar presente de maneira a suprir completamente as necessidades do bebê. A pergunta principal aqui é: o que acontece quando a mãe não está emocionalmente presente?
A mãe emocionalmente ausente não fornece muitas das funções esperadas de uma “boa mãe”, já seu coração não está disponível para a criança e, dessa forma, ela não cria um vínculo emocional com seu filho. Segundo a psicoterapeuta americana Jasmim Lee Cori, em seu livro “Mãe Ausente, Filho Carente”, dois padrões de resposta em bebês cujas mães estão emocionalmente ausentes são os mais comuns:
(1) Afastar-se da mãe, evitando contato com ela a fim de manter um estado mais agradável.
(2) Fazer esforços extraordinários para encantar a mãe, para atraí-la.
É doloroso imaginar os esforços de um bebê para, mesmo que de forma inconsciente, obter êxito em qualquer que seja esse padrão de resposta, já que sua mãe é o vínculo “com o mundo e a melhor esperança de que suas necessidades sejam satisfeitas”. Ainda segundo a psicoterapeuta, um tipo comum de mãe emocionalmente ausente é a mulher que está deprimida. “Mães deprimidas interagem menos com seus filhos, e os bebês mostram menos sentimentos positivos, tornam-se apegados de modo inseguro quando são crianças pequenas e se saem pior em tarefas cognitivas. Essas crianças muitas vezes crescem para se tornar adultos que não estão acostumados com o contato caloroso e nutridor”.
Portanto, é importante que as mães prestem atenção ao próprio mundo interior. Como estão sendo supridas suas próprias necessidades emocionais? Qual é o nível de presença e suporte emocional que estão prestando aos seus bebês? As trocas entre mãe e filho durante a primeira infância da criança são fundamentais para um desenvolvimento completo, robusto e feliz. Para isso, o “bom estado” da saúde emocional das mamães é insubstituível.
Com carinho,
Isadora Lacerda.
Mães física e emocionalmente presentes constituem um “mundo ideal”, no qual o bebê encontra suporte para suas necessidades de desenvolvimento emocional e cognitivo. Entretanto, não é sempre que esse nível de dedicação é possível. Eventualmente, a mãe não consegue ou não tem disponibilidade para estar presente de maneira a suprir completamente as necessidades do bebê. A pergunta principal aqui é: o que acontece quando a mãe não está emocionalmente presente?
A mãe emocionalmente ausente não fornece muitas das funções esperadas de uma “boa mãe”, já seu coração não está disponível para a criança e, dessa forma, ela não cria um vínculo emocional com seu filho. Segundo a psicoterapeuta americana Jasmim Lee Cori, em seu livro “Mãe Ausente, Filho Carente”, dois padrões de resposta em bebês cujas mães estão emocionalmente ausentes são os mais comuns:
(1) Afastar-se da mãe, evitando contato com ela a fim de manter um estado mais agradável.
(2) Fazer esforços extraordinários para encantar a mãe, para atraí-la.
É doloroso imaginar os esforços de um bebê para, mesmo que de forma inconsciente, obter êxito em qualquer que seja esse padrão de resposta, já que sua mãe é o vínculo “com o mundo e a melhor esperança de que suas necessidades sejam satisfeitas”. Ainda segundo a psicoterapeuta, um tipo comum de mãe emocionalmente ausente é a mulher que está deprimida. “Mães deprimidas interagem menos com seus filhos, e os bebês mostram menos sentimentos positivos, tornam-se apegados de modo inseguro quando são crianças pequenas e se saem pior em tarefas cognitivas. Essas crianças muitas vezes crescem para se tornar adultos que não estão acostumados com o contato caloroso e nutridor”.
Portanto, é importante que as mães prestem atenção ao próprio mundo interior. Como estão sendo supridas suas próprias necessidades emocionais? Qual é o nível de presença e suporte emocional que estão prestando aos seus bebês? As trocas entre mãe e filho durante a primeira infância da criança são fundamentais para um desenvolvimento completo, robusto e feliz. Para isso, o “bom estado” da saúde emocional das mamães é insubstituível.
Com carinho,
Isadora Lacerda.
Comentários
Postar um comentário