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Alimentação durante a quarentena

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Estamos passando por momentos de mudanças! Mudar nunca foi fácil para o ser humano, mas a vida faz esse pedido e nos faz entender que podemos reorganizar tudo de uma maneira diferente e até melhor. Ficar em casa por conta do Covid-19 nos faz pensar em rever nossa alimentação para uma conduta saudável. Pode ser uma tarefa difícil, mas não é impossível. Vamos tentar? Como já disse aqui antes, não existe alimento que nos faça ficar imune ao Coronavírus, mas existem alimentos que que consumidos diariamente e em conjunto com outros alimentos ajudam nosso corpo ficar forte, nutrido e com o sistema imunológico em alta. É bem válido uma organização alimentar na hora  da compra, na hora da preparação e na hora do consumo dos alimentos. Estamos menos ativos, inseguros e ansiosos, cenário perfeito para usar os alimentos de maneira errada. Frutas, verduras, legumes  ajudam a saciar a vontade de cair na tentação e no excesso. Organizar sem rigidez, respeitando cada fase individual da...

Transtorno Desafiador Opositivo: como lidar, o que é, sintomas e tratamentos

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Assim como qualquer adulto, as crianças também podem ter seus momentos de raiva e indignação. Afinal, sentir raiva é uma manifestação instintiva do ser humano e é importante que cada indivíduo aprenda a controlá-la. No entanto, quando os episódios de raiva são constantes e a criança se recusa a obedecer e adquire o hábito de discutir com adultos, é possível que ela tenha Transtorno Desafiador Opositivo (TDO), condição comportamental da infância, caracterizada por constantes episódios de desobediência e hostilidade. É preciso ter cautela para diagnosticar a doença, já que muitas vezes é difícil distinguir o transtorno desafiador opositivo de um comportamento normal de busca de independência. O importante é considerar a frequência e a intensidade dos episódios. Os principais sintomas de TDO são: . Acessos de raiva frequentes . Frequentes discussões com adultos, particularmente com os que fazem parte de sua rotina . Recusa-se a trabalhar em grupo . Não aceita ordens . Não ...

Sobre Ser e Ser Parte

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Certa vez ouvi de um professor que um casal feliz era aquele em que cada indivíduo respeitava a jornada individual e espiritual do outro. Esse respeito é muito mais que apenas aceitar ou tolerar escolhas alheias, mas inclui caminhar lado a lado ainda que como testemunha de uma caminhada que não está no seu controle e domínio. Quando ele mencionou o termo "jornada espiritual", ela falava de intimidade e essência. Falava do que é sagrado para cada um. E isso pode ser bem diferente a depender de cada história. Nas dinâmicas familiares, nascemos e crescemos através do vínculo, mas nos encontramos com nós mesmos através da individuação. E assim, de maneira saudável é possível começar a construir seu caminho, nunca esquecendo de ser grato ao caminho que viveu até aqui. A abordagem Sistêmica (Terapia Familiar e de Casal) vai trazer um olhar também individual, porém ele é um olhar amplo e que investiga vínculos, relações, dinâmicas e padrões (muitas vezes tão repetitivos). Um olhar ...

Somos felizes e saudáveis com nossas escolhas alimentares?

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Observo muito o falar sobre como querem ver o nosso corpo, como querem que a gente sinta nossas emoções, como querem que a gente se alimente e o que devemos comer. Vejo que dizem qual alimento faz bem e o qual não faz. Propagandas que querem a todo custo colocar na nossa mesa alimentos que dizem que fazem bem, mas que ao mesmo tempo escodem seu processo de produção e até mesmo o que contém neles. Será que quando fazemos nossas escolhas elas são nossas ou são impostas? Será que elas são saudáveis e nos fazem bem? Será que elas nos deixam felizes? São perguntas que nos levam ao processo de autoconhecimento que nos trazem ao que realmente é importante pra gente. Comer também é um ato de busca interior. No processo alimentar vejo que as sensações, a mídia, o social e nossa falta de conhecimento da gente mesmo nos levam a alimentos que não nos farão bem por serem escolhas que não estão dentro da nossa verdade. São escolhas que não respeitam as nossas fases, nosso te...

Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes

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Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes.  Principalmente considerando perspectivas pessoais e até culturais. Mas a Comunicação Não-Violenta (CNV), de Marshall B. Rosenberg, propõe não somente que consideremos os sentimentos e vulnerabilidades do outro com mais cautela, ela nos ajuda a desenvolver uma conexão pelo coração e pela empatia. E esse processo não é nada estático. É um movimento constante, que questiona seus próprios julgamentos, treinando um olhar mais sensível e atencioso ao que realmente importa nos relacionamentos. Mas falemos de casais. Observar sem julgar, identificar sentimentos, perceber necessidades e aprender a pedir o que você realmente precisa. Esses são os pilares da CNV. Não parecem perfeitos para o cotidiano íntimo e intenso do casal?! Para tanto, é preciso se reconhecer na fala que fere e desconsidera o sentimento do outro, mesmo que a sua dor possa de alguma maneira trazer a sensação de que uma fala mais agressiva é justif...

Saúde mental em tempos de Corona Vírus

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Como você tem lidado com as últimas notícias sobre o coronavírus? Diante da incerteza gerada por esse tipo de situação de emergência sanitária e de isolamento social, a ansiedade tem tomado conta dos discursos tanto no consultório quanto no meu convívio social. Percebo que nessa situação, existem pessoas conscientes e adaptativas, outras em pânico e extremamente assustadas e algumas em negação da gravidade do problema. Interessante que uma paciente conversando comigo citou que lembrava que na época minha primeira gestação, era o período de surto da zika. E que nessa segunda, estou bem no surto do coronavírus. Me perguntou como estava me sentindo, preocupada comigo. O que ela não sabia é que quando morei em Buenos Aires, tb vivenciei o surto da “gripe suína”, lembra disso? E apesar de no primeiro momento nos preocuparmos muito. Se seguirmos a risca as recomendações e pensamos coletivamente, fica tudo bem. Achei que seria importante falar sobre essa minha experiência na Argen...

Flores e espinhos - O início da jornada

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Quem já ouviu falar da “jornada do herói”? Joseph Campbell, na obra O Herói de Mil Faces, analisa diversos contos e mitos e aponta a existência de doze etapas que constituem o percurso pelo qual, necessariamente, um personagem deve trilhar até estar apto a tornar-se um herói. Somos todos heróis. Sim, somos e vivemos estas etapas. Travamos lutas diárias a fim de servir a uma causa nobre. O valor da causa fala diretamente do propósito do herói em construção. Aqui vale desde a luta pela sobrevivência até o envolvimento em causas sociais de maior amplitude. E é na jornada que descobrimos nosso propósito. A primeira etapa de Campbell – “o mundo comum” – revela o entorno do herói: suas relações, seu trabalho, sua família, seus hábitos e vícios, forças e fraquezas. É aqui que reside as principais referências para definição da causa, do objetivo e do propósito da jornada. Há de se Reconhecer nosso lugar de origem, principais motivações, medos, inseguranças. Se você ...

Comunicação Não-Violenta

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Comunicar-se de forma não violenta pode significar coisas diferentes.  Principalmente considerando perspectivas pessoais e até culturais. Mas a Comunicação Não-Violenta (CNV), de Marshall B. Rosenberg, propõe não somente que consideremos os sentimentos e vulnerabilidades do outro com mais cautela, ela nos ajuda a desenvolver uma conexão pelo coração e pela empatia. E esse processo não é nada estático. É um movimento constante, que questiona seus próprios julgamentos, treinando um olhar mais sensível e atencioso ao que realmente importa nos relacionamentos. Mas falemos de casais. Observar sem julgar, identificar sentimentos, perceber necessidades e aprender a pedir o que você realmente precisa. Esses são os pilares da CNV. Não parecem perfeitos para o cotidiano íntimo e intenso do casal?! Para tanto, é preciso se reconhecer na fala que fere e desconsidera o sentimento do outro, mesmo que a sua dor possa de alguma maneira trazer a sensação de que uma fala mais agressiva é justificáv...
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O Mindfulness é uma prática do budismo, que já existe há quase 3 mil anos e prega o “estar totalmente no presente’’. Em tempos de mídias sociais e diversas atividades tomando conta do nosso dia a dia, esta técnica de meditação convida você a parar por um momento e perceber como você se sente e o que se passa em sua mente, em seu corpo e no ambiente ao redor, sem críticas ou julgamentos. Vários estudos já foram conduzidos a fim de comprovar os diversos benefícios do Mindfulness para o corpo e para a mente. Os 10 principais benefícios do Mindfulness são: • Aumento da capacidade de concentração • Redução do estresse • Melhora da função cognitiva • Fim da insônia • Proteção do cérebro • Desenvolvimento da inteligência emocional • Melhora da criatividade • Melhora das relações interpessoais • Aumento da imunidade • Auxílio na perda de peso E como praticar o Mindfulness? Vá para um lugar tranquilo, sente-se de forma confortável e deixe de lado qualquer distração, como celular, T...

A Ansiedade não é boa conselheira

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Controle. Eis a palavra chave para se entender muitos dos processos ansiosos que nos angustiam. Controle do que quer e de quem quer que seja. Para que, só assim, a gente sinta o coração desacelerar e a calma nos alcançar. Mas tentar controlar constantemente o que está do lado de fora não é uma estratégia muito eficaz para se sanar a ansiedade. É preciso refletir: "O que a gente verdadeiramente controla?". Uma pergunta chave que poderia ter um tanto de respostas filosoficamente aceitáveis e desafiadoras. Mas, independente das nossas dúvidas e limitações, faço aqui um convite para que todos reflitam sobre o que está em suas mãos. De verdade e, principalmente, em momentos de crise. Seja algo supostamente simples como a respiração, até algo nem sempre fácil de controlar como o que se diz e como se portar diante do outro. É preciso que se faça uma boa e profunda reflexão sobre o que podemos fazer de produtivo e positivo em situações difíceis. E deixar de dar ouvidos ao que a ansi...