Casa Positiva

Comparando seu corpo com os das pessoas nas revistas, dos famosos na televisão e agora, mais do que nunca, com as perfeições que vivem aqui no Instagram? É quase impossível não se comparar, a todo momento somos bombardeados com corpos, cabelos e rostos padrões como se tivéssemos todos que nos fazer caber na mesma realidade. Eu vejo crescer a preocupação das pessoas com a alimentação, com o bem-estar físico e emocional, mas também vejo boa parte dessa preocupação crescer porque as pessoas estão tentando se encaixar em uma realidade que não existe. Não existe perfeição. Cortam o açúcar, cortam o glúten, cortam o sal, cortam o carboidrato à noite, cortam o pãozinho com manteiga tão querido, cortam o bolo que trazia boas recordações. Tudo pela promessa de alcançarem o objetivo do tal corpo dos sonhos e ter aquela imagem refletida no espelho, mas dessa vez trazendo conforto. Nosso corpo é nossa morada e cada morada é diferente. É importante sim nos cuidarmos, mas sem que isso custe nossa fe

    "Bem me quer, mal me quer?" O querer-se bem da Margarida passa por critérios e autocríticas ferrenhas. Ela não permite-se errar. Ser menos que seu critério. O critério foi desenvolvido ao longo de sua infância ou adolescência, por julgamentos de outros ou simplesmente por temê-los. A crítica aos outros também acontecia da parte dela, ela tinha medo de receber as críticas que ela também fazia. Então, passou a calcular toda a sua imagem. O que vestir, o que dizer, o que escolher, o que viver. Menos que o seu critério não se permitia. Apesar de desinibida e expansiva, com o tempo sua autoestima foi ficando baixa, afinal, era difícil lidar com sua autocrítica. Nada era suficientemente bom, as pessoas poderiam descobrir que ela não era “suficiente”, ou uma “fraude”. Tudo coisa da autocrítica da própria Margarida. Ah, mas quando a Margarida finalmente se permite falhar, ser vulnerável, ou seja, ser real e não ideal. Acolhendo seu eu ao invés do seu ego. Ela alegra, inspira, rea

Você se ama o suficiente? Como se vê? Nos ensinam a ser gentis, a nos vestir, nos maquiar, mas alguém nos ensina que temos que nos amar? Nos amar verdadeiramente? Os nossos corpos, cabelos, pele, jeito? Autoestima, autoimagem, autoconsciência três conceitos intimamente relacionados. Podemos dizer que tanto a autoconsciência quanto a autoimagem fazem parte da autoestima. O autoconceito responde à pergunta: O que você pensa de si mesmo? E a autoimagem seria a resposta à pergunta: Qual é sua opinião sobre sua aparência? Sobre sua personalidade? As duas coisas juntas moldam a autoestima. A família é uma influência fundamental na formação dessa nossa fachada, pois é ela que transmite ou ensina os primeiros valores que serão aqueles que marcarão a personalidade e a formação da autoestima. O que somos não é hereditário, mas aprendido e internalizado. Medo, confiança, insegurança e tudo o que fazemos em todas as áreas de nossas vidas dizem muito sobre nossa autoestima. Uma boa autoimagem e aut

Você apenas se vê no espelho ou você realmente se enxerga no espelho?  O conceito de auto imagem vem da ideia de você se olhar e se reconhecer como pessoa, seus valores e verdades. E a partir disso, o que você transmite para os outros. Nem sempre, conseguimos nos enxergar como os outros nos enxergam. Pare para pensar:  1) Quando você recebe um elogio, você se identifica e fica orgulhosa de si? 2) Ou você fica surpresa e as vezes até com vergonha e pensa: Nossa! Essa pessoa acha isso de mim. 3) Tem certeza absoluta de que é verdade e ainda acha que o elogio poderia ser melhor. Criativamente,  Milena Mendonça , Lulu Souto  e Mariana Brayner  

10 comentários totalmente dispensáveis e amplamente ouvidos que atrapalham a identificação e percepção sobre nós mesmos. 1- Cabelo liso (escovado/alisado) é mais arrumado 2- Quem é alta não “combina” de salto alto assim como quem é baixa “deve” usar salto alto pra ficar mais arrumada. 3- Roupas animal print é “coisa de perua” 4- Quem usa batom vermelho quer chamar atenção de alguém 5- Cabelo branco envelhece, nunca deixe aparecer! 6- Tem o rosto tão bonito, pena que é gordinha 7- Você está tão magra. Está tudo bem ? 8- Esse esmalte fica lindo em quem tem a pele branquinha 9- Acho tão feio quem amamenta na rua 10- Roupas folgadas deixam você pouco feminina Se você já ouviu algum desses comentários infelizes, não se sinta só, essa lista bizarra é enorme. Hoje esse post é pra te dizer que o primeiro passo para qualquer mudança desejada, passa pela compaixão por nós mesmos. Afetivamente, Denielle Novais  e Cecília Brayner   

#AliMente    A receita da semana já começa com um pouco de divergências. Pra mim é um pãozinho, tipo pão de queijo, sabe?! Mas quase que esse termo gera conflito aqui em casa, então pode ser chamado de bolinho também. O importante é fazer e comer, saber satisfazer suas vontades e não sabotar a dieta, por exemplo.  Ingredientes: 300g de mandioca cozida e amassada 2 colheres de sopa cheias de parmesão fresco ralado Sal a gosto Temperinhos a gosto (pimenta do reino, orégano, açafrão, curry, etc)  Modo de preparo: Com a mandioca ainda quente, amasse com ajuda de um garfo e misture com o queijo e os demais temperos. Espere amornar, faça bolinhas e coloque numa assadeira. Leve ao forno a 180° C por 20 minutos ou até dourar. Obs.: Dá pra variar colocando frango desfiado e temperado e um pedacinho de queijo minas ou coalho no meio como recheio. Com carinho, Samira Teixeira   

Quem se arrisca a falar sobre? É a consciência de nós mesmos e de como somos vistos pelas outras pessoas. Vamos tentar?  Quais sensações surgem quando você está diante do espelho? (Pensamentos, sentimentos) Como você se percebe quando precisa caminhar sozinho entre um grupo de pessoas, aparentemente, amigas entre elas? Como tem sido o trabalho que você realiza em grupo? As suas relações consigo e com os demais? A capacidade de perceber nossas emoções com nitidez, tendo ciência de que elas desencadeiam diferentes sentimentos que precisamos entender, nomear, acolher, para termos discernimento de escolher como lidar com as situações. Só quando temos consciência dos nossos sentimentos e valores é que conseguimos compreender que o "eu" se forma a partir do "outro" e vice - versa. É um exercício que requer conexão, e a mesma, para ser positiva e real, precisa trilhar o caminho de uma comunicação não violenta. Um conto que te conto A senhora mãe, tecia um andar diferente s

O girassol é aquele que tem uma consciência extraordinária do seu entorno, do seu mundo exterior. Tem sempre as melhores soluções para os problemas alheios, excelente conselheiro. O olhar para o outro o faz ser um excelente líder, amigo, companheiro. E de tanto olhar para o que pode “consertar” do lado de fora, esquece de olhar pra dentro. Sabe a máxima: “casa de ferreiro, espeto de pau”? Então, o girassol é ótimo em resolver os problemas alheios, ele realmente tem muita criatividade e consciência externa. Porém, no quesito olhar pra si, a autoconsciência, falha e lhe falta. Positivamente, Milena Mendonça 🌻  

  Consciência e autoconsciência são coisas distintas, porém complementares. A autoconsciência é determinada pela clareza com que vemos nossos próprios valores, paixões, aspirações; e com a qual podemos entender como tudo isso se encaixa em nosso entorno e impacta e influencia outras pessoas. Já a consciência, nos permite compreender como somos vistos pelas outras pessoas. Tasha Eurich, em um artigo para Harvard Business Review, descobriu que indivíduos que sabem como os outros os veem são mais hábeis em demonstrar empatia e levar em consideração as perspectivas dos outros. O curioso dessas duas formas de consciência, diz Eurich, é que ter um nível alto em uma não significa um nível alto na outra. De onde se conclui que a consciência total, a interna e externa, seria um “delicado equilíbrio entre os dois pontos de vista, que são diferentes e podem até competir”. "Nossa pesquisa mostrou que, se nos perguntarmos por quê, simplesmente não temos acesso a muitos dos pensamentos, sentime

Respire fundo, e perceba como é estar aqui agora. Com o passar das horas, vivemos a ansiedade do eterno vir a ser. A verdade é que seremos quando estivermos no presente. Como é difícil nos presentearmos com tempo. Afinal, tempo é relativo, abstrato e volátil. Dizem até que ele é caro. Caro é viver em função do tempo. Por mais quanto tempo vamos nos manter presos as definições de passado, presente e futuro; de rápido e devagar; de cedo ou tarde; de precoce ou retardado, para sermos quem somos e/ou queremos ser? É desgastante viver no futuro. É cansativo viver no passado. Respire fundo, e perceba a perfeição da natureza que te faz vivo. Ela nos da um novo presente a cada segundo. Respirar fundo é sair do automático, e trazer o presente para a consciência. É dadiva estar presente. E com o seu presente. você faz o que você quiser. Você pode até experimentar conhecer-se, e ousar libertar-se de si. Afetivamente, Allyne Amaral 🌼