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Como praticar o amor próprio?

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Praticar o amor próprio sem cair no egoísmo ou no narcisismo implica alcançar um equilíbrio entre um trabalho interno no qual podemos apreciar nossa essência e alcançar harmonia com o ambiente, o que não é fácil. O autoamor vai além da autoestima. Hoje, a autoestima, por exemplo, é um tema recorrente quando falamos de conflitos emocionais ou dificuldades em se relacionar com os outros: tudo parece indicar que devemos nos estimar melhor. Mas isso não é suficiente, pois, além de reconhecer nosso valor pessoal, devemos exercitar o amor próprio, ou seja, o autocuidado. Há uma máxima que diz: "você ama o que conhece". Portanto, o primeiro passo para o amor próprio é o autoconhecimento. Um início complicado, porque a vida diária da maioria de nós é cheia de informações, mensagens constantes que vêm de fora e podem nos ofuscar, nos fazem perder a noção de quem somos. O autoconhecimento é a capacidade que nos permite explorar o nosso ser, é a introspecção e a cap...

A importância da relação entre pais e filhos

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O pai é o primeiro “estranho” que a criança encontra fora do ventre da mãe, e encarna primeiramente tudo o que não é “ela”. Ele se torna o terceiro fator nessa relação de afeto familiar, ao mesmo tempo que configura um elemento de separação (ainda que simbólica) entre a mãe e a criança. A relação com esse primeiro “estranho”, ou seja, a relação entre pai e filho, como instintivamente sabemos, é fundamental para o desenvolvimento saudável de qualquer indivíduo. A qualidade da relação entre o pai e o filho, entretanto, é tão importante quanto a presença física, palpável, do pai. Uma relação calorosa e afetuosa entre um pai e seu filho vai reforçar o desenvolvimento de vários aspectos da identidade deste último. Os limites e a disciplina impostos pelo pai só serão eficazes nesse contexto. A qualidade dessa relação, ao contrário do que se acreditou por muitos anos na psicologia, é ainda mais importante nos primeiros anos de vida. As crianças que sofreram com a ausência do pai ao longo...

Perdão: o que isso tem a ver com sua saúde mental?

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A falta de perdão gera ansiedade, depressão, estresse e inúmeras doenças psicossomáticas. Eu considero o ato de perdoar extremamente importante para a construção de uma autoestima saudável e para o bem-estar psíquico. Primeiro porque se você não perdoa o outro, você carrega um lixo emocional totalmente tóxico para o seu bem-estar físico e mental. Segundo porque sem o auto perdão é impossível ter uma relação de amor e respeito por si mesmo. O rancor, a mágoa e a culpa faz com que você caminhe pela vida com a mochila pesada de coisas que não favorecem em nada a sua felicidade e a sua saúde física e mental. É preciso entender alguns mitos que podem te impedir de soltar essa história de dor e sofrimento. O perdão não envolve esquecer e manter a relação com a pessoa que te feriu, mas, viver em paz sem se deixar ser atormentado com aquilo que aconteceu, com o evento desagradável. Você pode não esquecer do trauma, mas ao lembrar, não sente a sensação negativa de antes, passando a acei...

Fazer parte e Ser inteiro: sobre como pertencemos à nossa família

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No estudo da Terapia Familiar,  “pertencer”  pode ser visto como um sentimento, não somente como algo que é reconhecido através de laços de sangue, parcerias ou matrimônios. Sentimento esse que parte do nosso íntimo e se desenvolve nos relacionamentos. Indo um pouco mais a fundo, pode-se refletir acerca de como o pertencimento nos faz sentir sobre quem somos, ou ainda, sobre quem gostaríamos de ser. Será que uma coisa pode atrapalhar a outra?  Talvez a resposta esteja na compreensão das crenças que aprendemos e co-criamos em nossas famílias. Já que, muitas vezes, nossas crenças familiares podem estar em conflito com sonhos e perspectivas individuais. O que acontece quando queremos seguir um caminho diferente daquele que nos foi apresentado no seio familiar? Ou ainda, quando o tal “caminho diferente” é visto como uma afronta? Teríamos então de decidir entre “fazer parte” e “ser inteiro”?  Dentre muitas das crenças que aprendemos, podemos ter ouvido - ...

Ensine ao seu filho a ter habilidades importantes para uma vida feliz com a educação emocional

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O que você deseja para o seu filho? Essa é uma pergunta de Martin Seligman, em seu livro “Florescer”. A maioria das pessoas responde “Felicidade”. Mas, você cria seu filho para ser feliz? Segundo a Miriam Rodrigues, minha mentora do Curso sobre “Educação Emocional Positiva” e autora do livro com o mesmo título, ensinar e aprender a construção de uma vida feliz está relacionado a utilização de nossas forças pessoais nos projetos de vida, a ser otimista, a pensar de um jeito certo e a manter laços afetivos e ter uma vida com propósito e significado. Você cria seu filho assim? Precisamos pensar em prevenção, precisamos pensar em educar nossos filhos para serem saudáveis emocionalmente. O bem estar, o otimismo e as habilidades sociais podem ser aprendidas. E o que é a educação emocional? É ensinar as nossas crianças a perceberem suas próprias emoções, a nomear, a verbalizar e ter um comportamento positivo. Quando ensino a educação emocional, é como se tivesse vacinando essa ...

Carga Mental - Entenda seu cansaço e saiba como diminuí-lo

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Saiba porque as mulheres se sentem tão esgotadas, a diferença entre as pressões sentidas por mulheres e homens, e como você pode se libertar dessa carga mental. https://www.youtube.com/watch?v=UVTWTSjHy8E&feature=youtu.be Vamos refletir sobre o tema? PositivaMente, Milena 🌻

O que acontece quando a mãe não está emocionalmente presente?

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Quando nascemos, nossa mãe é o centro do nosso mundo, nosso abrigo, nosso alimento e grande parte de nossa própria identidade nessa fase da vida. É uma fase na qual estamos intensamente sintonizados, não apenas com o mundo físico, mas principalmente com o mundo emocional dela. Mães física e emocionalmente presentes constituem um “mundo ideal”, no qual o bebê encontra suporte para suas necessidades de desenvolvimento emocional e cognitivo. Entretanto, não é sempre que esse nível de dedicação é possível. Eventualmente, a mãe não consegue ou não tem disponibilidade para estar presente de maneira a suprir completamente as necessidades do bebê. A pergunta principal aqui é: o que acontece quando a mãe não está emocionalmente presente? A mãe emocionalmente ausente não fornece muitas das funções esperadas de uma “boa mãe”, já seu coração não está disponível para a criança e, dessa forma, ela não cria um vínculo emocional com seu filho. Segundo a psicoterapeuta americana Jasmim Lee Cori,...

Reconhecendo a criança interior: um contato com o seu mundo emocional

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Sempre gostei de ligar a imagem da nossa criança interior ao nosso mundo emocional. Pensar na criança e como ela expressa e processa emoções pode ser uma ótima maneira de compreender como lidamos com situações difíceis e determinadas dinâmicas em relacionamentos.  A criança que chora por uma dor “invisível”, que faz birra por algo aparentemente sem sentido, que parece “só querer controlar” situações ou talvez “chamar a atenção”, comunica um mundo emocional ainda desconhecido ou pouco investigado. Tantas são as mensagens por trás dessas emoções! Medos, traumas, anseios ou até mesmo necessidades básicas não atendidas.  Necessidades essas que, como adultos, não podemos voltar atrás e atender. É preciso cuidar dessa criança (muitas vezes ferida) no presente que temos para viver. Crescemos. E trazemos conosco as luzes e as sombras dessa criança. O que aprendemos e assimilamos no nosso inconsciente; a maneira que exploramos o mundo ao nosso redor; a forma que aprendemos a ...

Como a Psicanálise e a Psicologia Positiva contribuem para o seu Florescimento

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Por, Milena Mendonça – psicóloga Pessoalmente, a psicologia sempre me fascinou como uma profissão capaz de melhorar a vida das pessoas, que nos ajuda a sermos mais felizes, levar uma vida mais plena e resolver nossos problemas humanos, ou seja, florescer. Desde 2007 é minha profissão e minha prática profissional me emociona, me estimula intelectualmente e me dá sentido! Considero a melhor das profissões e sinto-me afortunada por poder praticá-la. Ainda na graduação, me identifiquei muito com a Psicanálise em especial, porque Freud sempre se preocupou com a cura, “cura pela fala”, como ele nomeava, livrando o paciente dos sintomas para sempre, por meio de catarse e insights. Em nossa formação, aprendemos como o comportamento humano funciona, como fazer as pessoas superarem seus distúrbios, dilemas, conflitos… Isso é básico em nosso trabalho, mas a prática profissional me ensinou que o cerne do que nós, psicólogos, fazemos é melhorar a relação entre pessoas com eles mesmos ...

Como a TCC e o Tatadrama contribuem para o seu florescimento.

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Por, Isadora Lacerda – psicóloga A Terapia Cognitivo Comportamental, ou TCC, é uma das diversas abordagens da psicologia. Ela entende a forma como o ser humano interpreta os acontecimentos e como eles nos afetam, e não os acontecimentos em si. Ou seja: é o entendimento de como cada pessoa vê, sente e pensa com relação a uma situação que causa desconforto, dor, incômodo, tristeza ou qualquer outra sensação negativa. Essa abordagem é bastante específica, clara e direta. É utilizada para tratar diversos transtornos mentais de forma eficiente.  Seu objetivo principal é identificar padrões de comportamento, pensamento, crenças e hábitos que estão na origem dos problemas, indicando, a partir disso, técnicas para alterar essas percepções de forma positiva. A TCC se destina ao tratamento dos diferentes transtornos psicológicos e emocionais tais como: ansiedade, depressão transtornos psicossomáticos, transtornos alimentares, fobias, traumas, dependência química, entre ou...