O Menino que tinha medo de SER
GLORIOSO cresceu no meio de muitos. Mas sempre se sentia sozinho e não entendia muito bem o porquê. Horas pensava que poderia ser timidez, horas pensava não ser uma pessoa muito interessante, horas pensava que era por ser filho único...
Anos se passaram, e GLORIOSO continuou sua trajetória de vida correndo atrás de seus ideais. Conseguiu atingir alguns de seus objetivos, enquanto outros ficaram pelo caminho. O sentimento de solidão, entretanto, continuava sempre ali presente. Até que certo dia, inundado de solidão, já beirando o desespero, ele encontra a jovem VITALIDADE brincando com sua própria imagem no Lago dos Espelhos, que ficava no caminho de sua casa.
A alegria da jovem chamou sua atenção, e ele resolve parar para observá-la. Minutos depois, VITALIDADE percebe a presença de GLORIOSO e se aproxima. Ficam por horas conversando. Ali nascia uma linda e rica amizade na qual trocas, experiências, vivências e grandes desbloqueios foram acontecendo.
Ahhh... VITALIDADE fazia jus ao nome. Ela amava viver a vida, era empática, humana, acolhedora, adorava falar sobre suas experiências e, quanto mais falava, mais GLORIOSO ficava encantado com aquela jovem.
GLORIOSO não enxergava o poder que carregava em seu nome. Além de ser grande fisicamente, ele era gigante por dentro. Generoso, humilde, esforçado, justo... Porém, não se via assim. E, por isso, ao longo da vida foi colocando “capas” sobre si mesmo. Horas para se sentir aceito, horas para fugir da sensação de solidão, horas para não se sentir defeituoso. Com a presença de VITALIDADE em sua vida ele começou a se enxergar mais, a se ouvir, a levar a própria existência com mais leveza e, lentamente, foi tirando as capas que tinha posto sobre si.
Mas, afinal, o que VITALIDADE fez para GLORIOSO conseguir vencer o medo de SER? Ela apenas ofertou um colo seguro, uma escuta empática e, em cada encontro, em cada ligação ou troca de mensagens, foi muito verdadeira.
Todos temos necessidades emocionais básicas, e quando elas não são satisfeitas na nossa infância, passamos a viver uma vida refém delas.
Você já parou para pensar sobre isso?
O que te faltou?
Flor e sendo,
Isadora 🌷
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